A Aventura de Ser Mãe de Disléxico

A Aventura de Ser Mãe de Disléxico

Ser mãe de disléxico é um aventura única! Estávamos em março/abril de 2000 e o Felipe (ou Pippo como preferirem), meu filho, com 6 anos na época, não queria ser alfabetizado. Ele estava no Pré e relutava em fazer as lições de casa, não se interessando por quaisquer atividades que o levassem à leitura de uma simples palavra ou texto. Na época, estudava numa escola pequena perto de casa. O que fazer? Transferi-o para uma escola maior, um colégio alemão, onde não alfabetizavam os alunos no Pré e sim na 1ª. série. O período de calmaria durou pouco, quando chegou a época da alfabetização o problema se agravou.

Como sou professora, eu não compreendia como uma criança de 6 para 7 anos que jogava xadrez comigo (e arrasava comigo!) podia não aprender a fazer uma conta de adição ou ler qualquer palavra por mais simples que fosse. Tentei de tudo: montar um caderno com palavras cruzadas da Monica e do Cebolinha, estudo dirigido de matemática no Kumon, mas vi que somente era um paliativo. O problema maior persistia.

Comecei então a repassar toda a lição de casa com ele todos os dias… Houve pouco progresso… Daí descobri que a paciência que eu tinha com meus alunos universitários, não era a mesma com meu próprio filho. Minha angustia aumentava a cada dia. O que fazer? Este era um dos meus problemas, visto que estava passando por uma situação delicada: minha separação do pai dele.

Nesse meio tempo conheci uma escola de reforço perto de casa – Núcleo Estudantil – cujos proprietários – Prof. Mário e Prof. Roseli foram meu braço direito com o Felipe. Devo a eles o sucesso acadêmico do meu filho! Tirei-o do colégio alemão para uma escola menor. O Felipe já estava na 3ª. série, passando de ano mas com muito sacrifício. Estudar não pode ser tão massacrante!

Após diversas conversas com a assistente pedagógica da escola, levei-o ao neurologista. Diagnóstico: Distúrbio de atenção sem hiperatividade e dislexia. Levei o Felipe para o Dr. Erasmo Barbante Casella um neurologista infantil que me alertou onde a maior incidência de disléxicos e TDA ocorre em: gravidez tardia, parto demorado e hereditariedade – o Felipe se encaixava nos três quesitos! (Ele nasceu depois 13h de trabalho de parto, de uma mãe na época de 38 anos de idade e um pai que apresentava certa dificuldade na época escolar)

Havia ainda a necessidade de confirmar o diagnóstico o que o fiz com uma fonoaudióloga e uma psicóloga. Diagnóstico na mão, descobri que na Zona Norte de São Paulo, onde moro, não há escolas preparadas para receber alunos fora dos padrões “normais”.

Na pequena escola, o Felipe permaneceu até a 5a. série. No final deste ano, e já desgostosa da falta de atenção que meu filho recebia na escola, fui conversar com a orientadora educacional do Mackenzie e de posse de todos os laudos possíveis perguntei a ela: é possível cuidar do meu filho, nestas condições? E ela me disse: “Sem problemas!” Daí, matriculei-o no Colégio Presbiteriano Mackenzie e ele iniciou em 2006 na 6ª. Série.

Dentro do Mackenzie e com reforço escolar no Núcleo Estudantil, minha vida e a vida do Felipe mudou completamente! Tenho somente um arrependimento na vida: Não ter levado, meu filho para o Mackenzie, quando o diagnóstico apareceu! Bem, não se pode ser perfeito em tudo. Rssss


>>Confira outras textos que escrevi para ajudar mães e pais de disléxicos<<

27 Comentários


  1. Sou pedagoga com especialidade em psicopedagogia clínica e atuo na reabilitação da leitura e escrita de disléxicos. Sou mae de disléxico e sei que o melhor caminho a ser seguido é o de buscar o conhecimento sobre o assunto, procurar ajuda especializada e a acreditar no potencial de nosso filho ou de nosso paciente. Com certeza a vitória virá. Parabéns à mãe do Felipe Pippo e à todas as mães de filhos disléxicos que como nós, jamais desistem.

    Responder

    1. Oi,descobri ha uma semana que meu filho tem dislexia, esta com 9 anos e nao alfabetizado. Como faço para encontrar profissionais especialistas? Moramos na serra da Mantiqueira, próximo ao Vale do Paraiba, SP. Eu ja desconfiava, porem demorou e muito para um profissional diagnosticar.
      Se puder me indicar livros e tambem como achar os profissionais corretos, agradeço.
      Angela

      Responder

  2. Linda sua história, mães nunca desistem. Li também a do Pippo sobre a poesia e achei maravilhoso o quanto ele se dedicou.
    Bom, meu marido é disléxico e também muito persistente, tanto que é doutor em Eng. Química e professor universitário.
    Agora meu filho de 5 anos está apresentando sinais de dislexia, ainda não temos o diagnóstico, mas ele já está sendo acompanhado por uma psicopedagoga e uma fonoaudióloga. Se ele seguir os passos do pai será um grande homem.

    Responder

  3. Parabéns .Adorei vc apresenta a dislexia sem mito com verdade e amor tudo que o disléxico precisa ter amor e paciência com ele mesmo .Seja sempre assim direto e esclarecedor . Obrigado.

    Responder

  4. Temos nas escolas do Rio muitas crianças precisando de um trabalho diferenciado e diagnóstico. Fiquei encantada v sua experiência. Há no Rio algum local que poderíamos buscar parceria p nós capacitar nesta área? Somos do Meier
    Zona norte da cidade.
    Grata somos pelas tuas contribuições.

    Responder

  5. BOA TARDE, DESCOBRI SOMENTE NO FINAL DO ANO DE 2014 Q MEU FILHO DE 14 ANOS É DISLÉXICO, E DESDE ENTÃO ESTOU À PROCURA DE INFORMAÇÕES, DICAS, PARA PODER JUNTOS, VENCER AS DIFICULADES…TALVEZ TENHAMOS VÁRIOS CASOS DENTRO DA FAMÍLIA, E O PAI DIZ Q TBM TEVE BASTANTE DIFICULDADE NA ÉPOCA ESCOLAR.OBRIGADA PELAS INFORMAÇÕES, E ESPERO APRENDER MUITO COM VCS!!

    Responder

  6. Minha história é um pouco parecida com a do Felipe. Minha dislexia foi descoberta aos 7 anos graças a uma mãe dedicada e persistente (não podendo esquecer alguns professores/pedagogos), porém fui totalmente desacreditada por uma pedagoga a qual falou para mim e para minha mãe que eu não passaria da 5 série (é não foi fácil ouvir aquilo,ainda bem que me esqueci de boa parte do discurso dela) e hoje com 17 anos estou na faculdade passando por muitos perrengues, mas levando o curso com a certeza de que dará tudo certo.
    Parabéns pelo filhos e parabéns por ser essa super mãe <3

    Responder

  7. Eu estou vivenciando esta fase! sou advogada, trabalho em um escritório com mais quatro advogados. Minha filha tem dislexia, descoberta aos 8 anos, hoje está no sétimo ano. Minha luta é diária… acompanho tarefas, estudos, e ainda conto com ajuda de profissionais que dão aula particular em casa para ela.
    Em semana de prova quase piro! tenho que me dividir entre meus prazos á serem cumpridos e os deveres dela pois tive que aprender como ela aprende para poder acompanhá-la nos estudos.
    Não é fácil……. sofro pra caramba, deixo muitas coisas minhas pra trás para atender as necessidades dela, chego acabada em casa dos meus afazeres profissionais e ainda tenho que ter pique para estudar junto……
    Hoje ela está em uma escola que ampara mais sua dificuldade, através de provas elaboradas, tempo maior, ledor, mas mesmo assim o caminhar não é nada fácil!!!
    Ela é super esforçada, vem conseguindo tirar notas boas e creio que com o amadurecimento dela, tudo vai melhorando. Agradeço á Deus por poder ajudá-la, minha filha é adotiva, ela chegou para mim com um mês de vida, eu e meu marido, optamos ser pai e mãe, o amor que temos por ela é imenso e essa dificuldade no aprendizado é só mais uma barreira que temos que superar e juntos com certeza, com muito amor iremos conseguir. Grande abraço á todos e que Deus nos oriente sempre, nos dando paciência, amor e sabedoria!

    Responder

  8. Muito parecida a historia do Seu Filipe com o meu , que tb se chama Fillipe , hj com 11 anos e dislexico tb …

    Responder

  9. Me identifiquei muito, ao contrário da história acima que relata uma gravide tardia ,a minha foi precoce, engravidei aos 15 anos, hoje minha filha tem 10 anos, faz 4 anos que estamos buscando recursos para driblar o diagnóstico de TDAH sem hiperatividade com suspeita de dislexia(hereditário pela paternidade).
    É uma luta constante de muita dor e sacrifícios é angustiante lidar com escolas que não oferecem apoio especializado e não possuem estrutura para crianças que apresentam necessidade especiais. Na época em que minha filha era pequena, não pude lutar pela minha carreira profissional, meu esposo não me deixava estudar, meu sonho em fazer uma faculdade foi jogado por água abaixo, me anulei. Hoje voltei ao mercado de trabalho, não tenho especialização e me preocupo muito com isso, mas no momento o meu foco é ajudar a minha filha a vencer todas as dificuldades.
    O que me conforta é crer que Deus está cuidando da minha filha, e toda essa fase ruim irá passar, porque nossa luta é diária! E a nossa vitória e alcançada em cada superação.

    Responder

    1. Oi michelle! Aqui é o Pippo, o fundador do blog.
      Sua história me tocou bastante! Ela é muuuito forte. Gravidez na adolescência, sonhos tendo que ser alterados, a vontade legitima de estudar (mas sendo impedida) e ainda a correria para garantir qualidade de ensino à sua filha! Você é uma heroína!
      Posso te fazer um pedido? Você poderia escrever e nos manda sua história completa, nós estamos reunindo vários relatos dos leitores e publicando aqui no blog! (veja neste link: http://www.dislexclub.com/categoria/papo-com-leitor/). Acredito que relatos como o seu podem inspirar outras mães! Se você se interessar, mande seu relato pelo nosso email: dislexclub@gmail.com

      Responder

  10. Em 2006 entrei na faculdade de licenciatura em Matemática. Tive que interromper meus estudos por conta de problemas familiares. Optei em cuidar da minha avó que ficou praticamente em estado vegetativo decorrente de uma isquemia. Eu tinha 19 anos e já estava com essa responsabilidade em minhas costas. Antes de largar tudo, lembro perfeitamente que já havia iniciado minha monografia. Meu sonho era auxiliar crianças com distúrbios ou deficiências no processo de aprendizagem de conteúdos matemáticos. Eu estudei diversos tipos de deficiências e alguns distúrbios, dentre eles a dislexia. Na ocasião, meu orientador e o coordenador do meu curso, ficaram impressionados com a qualidade do meu material e solicitaram que eu ministrasse um mini curso dentro da minha faculdade na feira anual de matemática. (Inclusive foi o dia em que minha avó sofreu o acidente vascular cerebral!). O mini curso foi um sucesso, tanto que fui convidada para ministrar em outras faculdades. Eu tinha tudo para ser uma grande profissional, mas tive que interromper tudo pra cuidar da minha saudosa avó, pois uma das coisas maravilhosas que aprendi com minha família era o valor que ela tinha em nossa trajetória. Em 6 meses ela não resistiu, e faleceu. Eu tive esperanças de continuar de onde parei, no entanto, 20 dias após o falecimento da minha avó, descobri que estava grávida. Aquela criança transformou minha vida. Entendi, que tudo aquilo que sonhei, infelizmente não teria como se concretizar naquele momento. Eu fui abandonada pelo o pai do meu filho. Me vi sozinha no mundo pra criá-lo. Tive ajuda sim, dos meus pais e irmãos, mas não era a mesma coisa. Passei por muitos momentos ruins. 2anos depois do nascimento do meu João, encontrei uma pessoa que trouxe uma esperança pra minha vida. Essa pessoa assumiu meu filho e até hj ajuda na educação dele. Porém, quando meu filho fez 4 anos começamos a ter problemas gravíssimos na escola. Eram reclamações diárias. Levamos à neuropediatra, fonoaudióloga, e sempre ouvi a mesma história: Ele não tem nada. Aos 5 anos, comecei a reparar em sua dificuldade com a junção das letras e dos números. Foi quando caiu a ficha: Ele não é hiperativo, ele é disléxico. Comecei a correr atrás desse diagnóstico e solicitar exames pra comprovar minha linha de raciocínio. Ele passou pelo pré II e pelo 1° ano, e ainda não sabe ler. Hj toda essa desconfiança está começando a se concretizar: A fonoaudióloga que cuida dele agora e a neuropediatra, estão com quase convicção de que é realmente dislexia. Eu hoje entendo todo o propósito da minha vida. De tudo que estudei. Era pra ajudar meu filho um dia. Eu troquei de escola, coloquei num lugar onde ele é bastante estimulado. Ele já consegue ler algumas palavras simples como papai, pé, Mimi… Já reconhece números até 20 (antes ele falava que era o “2” e o “0”.). A luta ainda será muito grande. Mas tenho fé que um dia chegaremos lá. Meu único apelo às mães e pais, é que mesmo diante da maior dificuldade, das maiores reclamações, mesmo que pareça que ” essa criança não tem jeito “, não DESISTA. Nenhuma criança é incapaz de aprender. Nenhuma criança “apronta” em sala de aula, só pra querer aparecer. Tudo tem um motivo! Investigue, insista, peça exames, leve onde tiver que levar. Faça tudo, mas nunca desista. Se não consegui meu diploma, eu consegui conhecimento. E uma das coisas que ela me deixou, foi a experiência de olhar cada criança e entender o que passa dentro dela. NÃO DESISTAM!!!! Obrigada por me escutarem… Caroline

    Responder

  11. Vivo este momento agora… Sou mãe de um menino de 6 anos que não sabe ainda praticamente nenhuma letra do alfabeto com exceção de 5 ou 6 no máximo, esta sendo acompanho por uma psicopedagoga que também é fono e foi diagnosticado por ela como sendo disléxico… Hj ele esta no 1° ano, provavelmente o fará novamente… Estou esperando por uma consulta em uma neuro pediatrica pra confirmar esse diagnostico, mais o que me assusta não é a dislexia, é a falta de preparo dos profissionais e das escolas que não estão sabendo lhe dar com a situação e não sabem como ensina-lo ( nem eu…) Não me fiz a pergunta pq meu filho? mais me pergunto a cada minuto como ajudar meu filho? ainda nao sei as respostas e isso me apavora… Assistir seus videos Pippo me acalentou o coração… Sei o quão longe meu filho pode chegar… Só preciso descobrir que caminho percorrer…

    Responder

  12. Minha filha de 10 anos é disléxica e tem um sonho: conseguir ler um livro sozinha. Ela pede livros de presente e os folheia, como se os estivesse lendo. Chora por não conseguir. Ela é muito bem acompanhada, por excelentes profissionais. Difícil é fazê-la acreditar que um dia realizará seu sonho. Pais de filhos disléxicos são guerreiros diários na dura batalha de seus filhos. Que sempre tenhamos força e fé! Abraço a todos!

    Responder

  13. Tanto o blog com a page no face ajudam demais os disléxicos e aqueles que de um modo ou de outro fazem parte desse contexto.
    Em breve iniciarei um trabalho com um adolescente de 15 anos, atleta e disléxico.
    Gostaria que, se possível, me indicassem técnicas,métodos que funcionaram bem com vcs. Tenho procurado bastante,mas com adolescente,não encontro muito.
    Nosso colega ainda não tem fluência na leitura e nem na escrita,mas deseja muito fazer faculdade,tem uma força imensa dentro dele.
    O Jiu-Jitsu tem sido a porta de escape,mas é claro,infelizmente ,ele se sente frustado ao que se refere a vida escolar, pelo insucesso até então obtido.
    Sendo assim, adoraria receber dicas,orientações …
    Um grande abraço à todos vcs!
    Akemy

    Responder

  14. Bom, como diz o ditado: em casa de ferreiro o espeto é de pau!
    Isto acontece no meu caso, sou pedagoga, professora de espanhol, mãe de um menino de 11 anos com dislexia e TDAH , diagnósticado pela ABD. Além, disso tudo, possui QI acima da normalidade, sempre foi uma criança precoce, andou e falou com 10 meses, detalhe,falava palavras dificieis do tipo zoológico e paralelipípedo com apenas 1 ano. Achei que seria um gênio, coisa de mãe coruja e orgulhosa, no entanto quando entrou na fase de alfabetização começou as preocupações, eu mesma sendo pedagoga, relutei para aceitar que meu filho tinha essa dificuldade cognitiva de escrita e leitura, por diversas vezes era chamada na escola, tanto pela psicopedagoga e psicóloga, mas sempre entendia que no caso dele era preguiça de estudar.
    Confesso a vocês que até aos 8 anos de idade fazia a tarefa de casa com ele, mas com o chinelo do lado. Perdia a paciência, fazendo ele reescrever as atividades de forma que ficará um pouco mais legível. Errei muito, muito mesmo! Mas depois de tanto insistir passei a aceitar que meu filho com raciocínio tão rápido, sofria.
    Busquei primeiro a ajuda de uma psicóloga, depois uma fonoaudióloga que me recomendou a ABD (Associação Brasileira de Disléxia) lá houve o diagnóstico. Chorei muito! Não por ele mas por eu ser uma profissional da área de educação não conseguir enxergar tal dificuldade no meu filho.
    Depois disso passei a correr atrás do prejuízo, comecei com os tratamentos com a fonoaudióloga e psicóloga, no incio ele tinha terapias diárias, estas profissionais me ajudaram muito, e ainda me ajudam, vão ao colégio a cada 4 meses(ambas) conversam e brigam na escola pelos direitos dele, pois eu como mãe explicando as necessidades de um aprendizado diferente encontrava dificuldades em ter o apoio da escola, mas estas profissionais me ajudaram e ajudam lembrando o colégio sobre os direitos do aluno disléxico. Hoje ele recebe o tratamento adequado, como apoio de um orador em atividades de interpretação, avaliações orais e nas atividades de matemática a escola libera o uso de calculadora, caso ele necessite.
    Todo dia é uma luta, porque mesmo com o apoio ele esquece de anotar as lições e a tarefas de casa continuam sendo uma dificuldade.
    Mas é bom sabermos que eles tem direitos, e nós precisamos brigar muito para fazer valer.
    Minha alegria tem sido ele se interessar em ler gibi, por ser de diálogos curtos e com imagens.
    Deixo meu relato aqui e digo a vocês para não desistirem, e irem na escola e fazer valer o direito de inclusão.

    Responder

  15. Ola,meu filho tem 10 anos quando fui em busca do diagnóstico,fiquei tranquila, pois quando voce sabe o que seu filho tem, tudo fica mais facil,em casa não uso nemnhum metodo artificil,em primeiro lugar DEUS, muito Amor e carinho, quando colocamos o Amor em pratica as dificuldades, se torna uma lição para nos ensinar…..

    Responder

  16. OI,ESTOU PASSANDO POR ESSA FASE AGORA,MEU FILHO TEM 7 ANOS E TIVEMOS O DIAGNOSTICO ESSA SEMANA QUE ELE É DISLEXO AINDA ESTOU UM POUCO APAVORADA PORQUE SEI QUE VAI SER UM CAMINHO DIFICIL,COM ALTOS E BAIXOS,MAIS TENHO FÉ ESPERANÇA E MUITO AMOR PELO MEU FILHO .
    QUANDO LEIO HISTORIAS COMO A DE VCS FICO MAIS TRANQUILA PORQUE APESAR DE SABER O QUAO DIFICIL QUE É TBM SEI QUE É A MAIR DADIVA DE NOSSAS VIDAS NOSSOS FILHOS E POR ELES E COM ELES VAMOS ENFRENTAR TODOS OS OBSTACULOS QUE APARECEREM ,OBRIGADA PELAS DICAS E HISTORIAS EMOCIONANTE E MOTIVANTES DE QUE COM CORAGEM E PERSEVERANÇA COM CERTEZA VAMOS CONSEGUIR QUE NOSSOS FILHOS TENHAM UMA QUALIDADE DE VIDA MUITO BOA,

    Responder

  17. Eu nunca consegui acompanhar menus colegas de classe,isso me deixava muito triste pois era cobrada de maneira errada,me lembro que repetir 4anos a mesma série ,e minha mãe sabia de milhas dificuldades pois sempre me levava ao médico e tomava comital uma medicação todos os dias pela manhã e noite,me deixava sonolenta,e desmotivada,ia tds os dias para a escola e tds dizia que eu não aprendia porque não tinha enterre-se e era preguiçosa ,então tive vários desistência e minha mãe também desistiu de mim pois perdeu a paciência de esperar melhoras e nada .entao resolver para por minha conta de tomar as medicações ,já estava mocinha, resolvi desistir de estudar,então fui tomar conta s
    De menus sobrinhos ,quando me despertou a vontade de voltar a estudar ,me matriculei em uma escola supletivo 1grau depois 2gral e tinha muita dificuldade mais consegui o diploma ,então casei tive filhos e vi que teria que ter um curso profissionalizante para ajudar com as dispensas ,escolher enfermagem pois passei muito tempo indo para os hospitais me consultar ,dai realizei quase o impossível , fui abandonada pelo marido com três crianças para sustentar ,trabalhando de técnica de enfermagem conseguir criar mal menus filhos e sem intender que precisava ter dado atenção a mim também ,resolvi depois de muitos anos continuar a estudar pois nunca consegui passar em um concurso público ,e nunca me atentei que eu sou dislexia então nunca pleiteei por concorrer com pessoas deficientes ,sempre quis ser igual às outras pessoas e isso tem me custado muito esforço físico e mental, já passei por muitas humilhações ou seja bule ,então agora estou precisando de ajuda pois já estou velha e já não tenho o mesmo pique e ainda quero conseguir passar em um concurso então quero saber como devo fazer para competir como especial, onde devo ir para comprovar esse meu distúrbio essa minha dificuldade intelectual de ler e escrever certo,não consigo terminar as provas junto com as outras pessoas e no trabalho estou sendo perseguida por não corresponder às exigências ao cargo que ocupo ,e não tenho coragem de dizer que sou dislexia.preciso que alguém me ajude porta-voz pois estou muito cansada de esconder para as pessoas essa minha deficiência mental,o que fazer nesse caso ?me responda por favor obrigada.

    Responder

  18. Oi. Sou mãe de duas jovens dislexicas. Não são nascidas de gestação tardia e nem de Parto prolongado (o que é isto?). Mas, sim temos casos de possíveis dislexias na família (hereditariedade). No início, embora buscasse todo o tipo de profissionais, o diagnóstico demorou para ser fechado. E enquanto isto, muito sofrimento no acompanhamento das tarefas escolares, exaustão delas e minha também. Além disto, sofreram bullying na escola, a mais nova de modo especial. Foram muitas as reuniões que eu ia, com ou sem a companhia de neuropsicóloga ou pedagoga ou fono. Só fui ter a alegria de ver os olhos de minha caçula brilharem, quando a coloquei em uma escola Waldorf. O respeito com a individualidade, com a capacidade da criança ou adolescente em aprender, a descobrir novas habilidades foi diferencial para ela. Fortaleceu todo um trabalho conjunto com profissionais incríveis. Sou muito grata! Entender o processo do disléxico em aprender, perceber que o que antes poderia ser visto como um comportamento irritante da criança é na verdade resultado de uma dificuldade e que algumas mudanças em hábitos e rotina podem ajudar, facilitou um pouco mais nossa convivência. É realmente preciosa esta oportunidade de divulgar o que é dislexia é tudo o que a envolve. Acredito que pode trazer o bem a muitas pessoas! Parabéns pela iniciativa!

    Responder

  19. Histórias lindas de luta e superação!
    Nos descobrimos disléxicos a dois anos!!
    Isso mesmo somos em 4, eu a mãe, meu marido o pai e dois filhos de 8 anos e 5 anos…
    Tudo começou com meu filho Antônio hoje com 8 anos tendo grandes problemas escolares e ele é um menino maravilhoso doce, educado e muito resiliente…
    Buscamos psicopedagoga, Psicologa, um monte de profissionais que não fechavam o diagnóstico… até que fomos indicados para uma Fono maravilhosa que conversando conosco eu e meu marido nos descobrimos disléxicos kkk… e tbm diagnosticou Antônio com dislexia… então já éramos 3 disléxicos em uma casa, mas ainda faltava Chicão o mais novo e que já apresenta todos as características de dislexia.

    Hoje entendo minhas dificuldades, meu marido as dele e conseguimos entender as dos nossos filhos…
    Se um é pouco, dois é bom e quatro é uma loucura…

    Hoje falo que somos uma família de estrategistas, o disléxico por natureza ou necessidade monta estratégia para superar tudo…

    E se fosse contar as nossas histórias de superação daria um livro ou uma série de comédia kkkkk imaginem uma casa com 4 disléxico kkkk todo mundo perde tudo chave de carro, de casa, livros, afff chega ser cômico … mas hoje vejo que a dislexia é um dom, um talento… e é com essa certeza que olho pra os meus filhos e foco nos talentos individuais… sou a prova viva disso…somos uma família feliz…
    sou contadora, empresária e uma estrategista por natureza… meu marido industrial extremamente criativo…

    Responder

  20. Boa tarde amigos !
    Por favor alguém sabe dizer se Kumon realmente ajuda para quem dislexia ou somente “perda de tempo”??
    Ou seria melhor um pedagogo especializado?
    Meu filho já faz um ano e meio aproximadamente e nunca suspeitaram da dislexia dele lá então fiquei meio desconfiada.

    Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *