Quais deveriam ser as atitudes da família para ajudar a pessoa com dislexia?

Quais deveriam ser as atitudes da família para ajudar a pessoa com dislexia?

Na sua opinião quais atitudes a família deveria tomar que realmente auxiliasse no desenvolvimento do(a) disléxico(a)
Escreva aqui nos comentários! Vamos começar aqui um grande fórum de discussão! Quem sabe não saiam dicas interessantes…

16 Comentários


  1. Eu tenho um filho com 8 anos, não tenho um diagnóstico fechado mas há 2 anos estamos com terapias e parece que agora o diagnóstico sai… Eu já fui professora e já tinha conhecimento de vários distúrbios de aprendizagem, então, quando tive meu filho logo percebi algo diferente mesmo a escola dizendo que não, o que o prejudicou muito psicologicamente, pois ele era deixado de lado em sala de aula e os amiguinhos o pertubava… Troquei de escola, comecei as terapias… Sorte dele que eu já tinha conhecimento, e fico imaginando quantas crianças devem sofrer, apanhar e ser desrespitado até pela própria família… Meu coração dói… Pois vejo o sofrimento do meu filho ao se perguntar por que ele é diferente dos amigos… Quantas mães que não sabem e não percebem o que se passa com seus filhos… Dizem besteiras, espancam, tiram da escola, deixam de castigo, achando ser pura preguiça do filho… Quanto sofrimento por falta de informação!

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  2. Tenho um esposo e filho disléxico. Primeira coisa a fazer se informar muito em sites e com pessoas de respeito. Depois assistir filmes como ” Como estrelas na terra”, ” O primeiro aluno da sala” ” Escritores da liberdade”. Eles vão te mostrar muitas coisas que vc não sabe e vão te ajudar a compreender pessoas diferentes de vc.

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    1. Eu tenho uma filha com dislexia. Ela está com 8 anos. Está na fase de começar a faer pequenas leituras, sem muita fluência. Eu tento estimulá-la, sem cobrar o que ela não pode me dar ainda. Exijo dentro do que sei que ela já é capaz de realizar com a leitura e escrita. Ela é muito boa oralmente. Ela teve atraso na fala, e tem dificuldades ainda com determinados sons. Tento estimulá-la para falar de forma mais compassada. Ela não tem auto-estima baixa. Não. Até o momento, ela é bem resolvida emocionalmente. Sempre falo para ela: VOCÊ NÃO PRECISA TER VERGONHA DE NADA. VOCÊ É LINDA DESSE JEITO. VOCÊ TEM SEU POTENCIAL E TEM SUAS LIMITAÇÕES. Peço a ela para me ensinar algumas coisas que sabe fazer e eu não sei, para mostrá-la que não sei tudo. E como eu preciso ensinar a ela algumas coisas, ela também pode me ensinar. Uma vez, ela olhou para mim toda espantada e disse: mamãe, como é que você não sabe. Se tu é adulta. Então expliquei que mesmo sendo adulta eu não sabia tudo, e que a gente também aprende. Ela começou a rir. É dessa forma que tento ajudar minha filha. Eu tenho muito orgulho dela. É a minha rosa. Aquela rosa que encho de cuidados e de responsabilidades todos os dias, para que juntas, possamos caminhar com segurança. É isso.

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      1. Ivete.
        Acho que você está no caminho certo. Tenho um filho disléxico com uma história muito semelhante à de sua filha. logo que soube de sua dislexia venho ajudando-o em tudo que ele precisa. Hoje ele já tem 14 anos e também sempre foi muito bem resolvido, nunca sofreu bulliying, nunca teve estima baixa, ao contrário, com nossa força ele sempre esteve acima disso tudo. Ele tinha muita dificuldade para ler, mas eu ia tapando as sílabas das palavras e mostrando uma por uma até completar a palavra, isso ajudou muito, porque ele via a silaba separadamente, e ficava mais fácil pra ele, essa é uma boa técnica.
        Também treinava com ele as sílabas que ele tinha dificuldade de pronunciar, normalmente os encontros consonantais gr, fr, pr tr, é só ir fazendo o som das letras, inventando joguinhos engraçados com as sílabas e hoje ele aprendeu a pronunciar essas sílabas sem o menor problema. Aliás, ele nem frequentou a fono, acabei fazendo as brincadeiras com os sons e isso foi suficiente.
        Nunca perca a fé na sua filha, e jamais deixe que ela se sinta sozinha. Diga sempre que ela é uma privilegiada por ser disléxica e que isso é um dom, um dom maravilhoso. Apoie ela em tudo que ela quiser fazer para melhorar, e diga sempre que ela pode! ela consegue!
        Mas eu sei que você já faz isso!
        Força e felicidades para vocês.

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  3. Eu tenho uma filha com dislexia. Ela está com 8 anos. Está na fase de começar a faer pequenas leituras, sem muita fluência. Eu tento estimulá-la, sem cobrar o que ela não pode me dar ainda. Exijo dentro do que sei que ela já é capaz de realizar com a leitura e escrita. Ela é muito boa oralmente. Ela teve atraso na fala, e tem dificuldades ainda com determinados sons. Tento estimulá-la para falar de forma mais compassada. Ela não tem auto-estima baixa. Não, até o momento, ela é bem resolvida emocionalmente. Sempre falo para ela: VOCÊ NÃO PRECISA TER VERGONHA DE NADA. VOCÊ É LINDA DESSE JEITO. VOCÊ TEM SEU POTENCIAL E TEM SUAS LIMITAÇÕES. Peço a ela para me ensinar algumas coisas que ela sabe fazer e eu não sei, para mostrá-la que eu não sei tudo. E como eu preciso ensinar ela em algumas coisas, ela também pode me ensinar. Uma vez, ela olhou para mim toda espantada e disse: mamãe, como é que você não sabe. Se tu é adulta. Então expliquei que mesmo sendo adulta eu não sabia tudo, e que a gente também aprende. Ela começou a rir. É dessa que tento ajudar minha filha. Eu tenho muito orgulho da minha filha. É a minha rosa. Aquela que rosa que encho de cuidados e de responsabilidades todos os dias, para que juntas, possamos caminhar com segurança. É isso.

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  4. descobrindo que o filho tem dislexia procurar saber mais sobre o assunto
    principal apoio familiar

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  5. Olá.

    Deixo aqui um artigo de blog que pode considerar útil para ajudar um filho ou filha com dislexia a ler.
    A ideia central é ajudar a criança a ganhar gosto pela leitura, a perceber para que serve e a compreender a magia de ler histórias.

    http://www.gad.pt/a-tecnica-de-leitura-em-sombra/

    Para que a criança mantenha uma boa auto-estima, é importante que frequente uma actividade fora da escola na qual consiga ser bem sucedida. Para nunca se esquecer das suas verdadeiras capacidades e para que tenha boas experiências a aprender algo.
    http://www.gad.pt/orientacoes/

    Quanto às atitudes da família, é muito importante manter boas expectativas quanto às capacidades da criança. Mais uma vez aponto para uns artigos que explicam tudo o que acho pertinente:

    http://www.gad.pt/a-importancia-de-ter-boas-expectativas/
    http://www.gad.pt/a-importancia-de-manter-boas-expectativas-sobre-si-proprio/

    Espero que as ideias presentes nesses links ajudem os vossos pequenos a ter uma vida feliz, cheia de possibilidades.

    Se precisarem de algum esclarecimento, deixo o meu e-mail para que me enviem as vossas dúvidas.

    ———-
    Luís Miguel Henriques
    Tutor de dislexia
    Mestrado em Pedagogia e Ciências da Educação – Universidade de Coimbra
    http://www.gad.pt
    gadcoimbra@gmail.com

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  6. Fazer com que a pessoa entenda a dislexia, aceite quem é, tendo orgulho de todas as suas conquistas. E se a escola não estiver preparada, achar uma que esteja e se adapte à criança dislexica e não o contrario!… Antes do diagnóstico fechado cheguei a ouvir de outra escola que meus filhos eram preguiçosos e desatentos além de desinteressados. Passaram por bullying e não reagiam por acreditarem como a escola os fazia acreditar que eram burros. Hoje com a ENORME AJUDA DO PIPO COMO ROLE MODEL E DO DISLEX CLUB, alem de uma novaescola e professoras maravilhosas….graças a Deus, eles estão começando a entender que são inteligentes sim, somente possuem um putro jeito de pensar. Como mãe leio histórias e.comentários de pessoas famosas e bem sucedidas com dislexia, mostro entrevistas e aponto a incrível imaginação e lado artístico que eles possuem mais desenvolvidos que os outros…digo e acredito que vão superar, como estão fazendo e procuro faze-los se sentir o mais seguros e amados…. Também não dou moleza, pra que não se sintam diferentes e saibam que podem sim!!!, achei um meio termo….descubro novas habilidades proporcionadas pela dislexia que outras crianças não tem, como ler melhor de ponta cabeça (pasmem!!! Descobri num jogo por acaso…) ou descobrir um enigma que deveria ser lido colocando o texto num espelho….meu filho decifrou varias palavras antes de eu pegar o espelho enquanto eu “boiei” kkkkkk…. Acompanho de perto e faço eles aceitarem o que não vai mudar…os lapsos de memória por exemplo….digo, que sim, vai acontecer e daí?!!?…normal. Tento fazer com que eles não se cobrem ppois são muito criticos com si próprios. Elogio pequenas conquistas…e dou bronca quando tem que dar, para que eles saibam que NÃO são menos nem mais que ninguém!!! São eles lindos com defeitos e qualidades como qq ser humano. Mostro amiguinhos “normais” que de longe parecem perfeitos e de pwrto, lógico tem defeitos e qualidades como TODOS aqui na terra. Isso ajuda a inseri-los num contexto de q ninguém é perfeito, mas todo mundo é bonito a sua própria maneira especial de ser!!!

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  7. Bom dia tenho um filho que hj está com 12 anos ,e descobri a Dislexia dele aos sete anos nos primeiros anos foi muito difícil pois não sabíamos como ajudar nosso filho ,não sabíamos nada sobre Dislexia e ainda infelizmente ele teve profissionais na escola muito ignorantes que o tratava com muita indiferença ,é realmente foi tempos muito ruins ,,mas superamos corri atrás li matérias ,assisti filmes,perguntei ,explorei essa tal de dislexia kkkk e hj aos 12anos ele ainda não escreve e nem lê muito ainda ,mas meu filho tem uma auto estima muito grande ,ele hj tem vários Amigos, lida muito bem com o fato de ter Dislexia ,,e matamos um leão por dia e as vezes encaramos alguns ursos …enfim estou di lado dele sempre eu e toda família ,pois entendemos que juntos vamos vencer …..

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  8. Camila, li teu recado sobre os jogos que encontrasses e gostariamos de saber mais, será que podes me passar um e-mail ou colocar aqui onde encontramos esses jogos. Eu sou dixlexica e hoje sou advogada, tenho meu próprio escritório, adoro o que faço e consigo ajudar muito meus clientes, pois nossa criatividade realmente é diferente e nos ajuda a enxergar coisas que outros não conseguem. Temos um filho também com dislexia, descobrimos aos 9 anos, hoje ele está com 16, tem muitos amigos, é extremamente criativo, tem auto estima elevada, o ajudamos naquele momento, mas agora está tendo dificuldades na escola. Descobrimos hoje o DilexClub e já vamos entrar em contato para ajudá-lo nesta nova fase. Não desistam, não é fácil, mas é compensador ao final.

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  9. Tenho uma filha de 12 anos que tem diagnóstico de déficit de atenção, dislexia e discalculia. Começamos o tratamento quando ela tinha 7 anos de idade, mas já com 5 anos, eu percebia que ela tinha uma dificuldade em aprender os conteúdos escolares. Quando procurei a escola, eles acharam que eu estava exagerando, que tudo era passageiro e com o passar do tempo ela iria acompanhar a turma. Mas, isso não aconteceu. Por conta própria, comecei a ler sobre o assunto e me informar, então, procurei os profissionais, neurologista, psicopedagogos e fonoaudiólogos para poder saber o que realmente estava acontecendo. Hoje ela faz tratamento fonoaudiológico e toma ritalina todos os dias. A psicopedagoga que a acompanhava no início, concluiu que o que ela tinha só era TDA, mas eu sempre achei que fosse algo mais. Quando comecei a levá-la para a fono, ela identificou logo a dislexia e há bem pouco tempo a discalculia também. Além de todas essas dificuldades, ela não se interessa pela leitura, apesar de gostar muito de folear livros, ouvir histórias e frequentar bibliotecas. Por conta disso, ela possui muitos livros em casa. Não faço pressão para que ela leia, apenas procuro comprar os livros que ela me pede. O que ela gosta mesmo de fazer é brincar de joguinhos no celular e computador, conversar com os amigos pelos aplicativos do celular, mas estou bastante preocupada com o seu desinteresse pelos estudos, embora saiba que a causa disso são as dificuldades na aprendizagem, é uma fuga. Ela não luta para superar as dificuldades, ela foge. Gostaria que alguém me orientasse, pois não sei mais o que fazer.

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  10. Eu tenho gêmeos de 9 anos, um deles já tem o diagnóstico fechado de dislexia, há 2 anos larguei meu trabalho e sonhos profissionais para dedicar a eles, vendo o quanto o Lucas sofria com a dificuldade, fui atras de bolsa de estudos, e acompanhamento neuro, psicologo e fono…Agenda não temos mais, rsrsrs. Agora o que estou sofrendo muito, e dói em ouvir ele falar e tento reverter em de alguma forma, mostrando o que ele tem de melhor, é “…mãe porque meu irmão vai bem na escola, sabe ler, escrever, não precisa fazer reforço, não vai em fono e nem em psicologo quase todos os dias?”
    Tenho certeza que todo este esforço, correria não vai ser em vão, nunca vou me arrepender do que estou fazendo por ele, isso não tem preço. Mas tem horas que dá vontade de ter uma varinha mágica e poder ajudar ele.

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  11. Li todos os comentários acima. O sentimento em mim é o mesmo que percebi em várias outras mães. Um pouco de impotência, desprendimento da vida pessoal e profissional em função da rotina do filho disléxico (e há maior missão que ser mãe?), medo, incertezas, confiança de que apesar de tudo dará certo. Também tenho um filho disléxico de 9 anos e se Einstein fez o que fez, sendo disléxico, ele também poderá vencer esta barreira. Ainda mais nos dias de hoje com tantas ferramentas ao nosso favor. Só sinto que as escolas não estejam preparadas para isto e que nota ainda seja a forma como medem o resultado. Ele está em uma ótima escola e adora, mas sofro com as notas baixas que tira e com o medo de ser reprovado (de novo – já foi no segundo ano). Estudo com ele e vejo que sabe tudo. Porém não consegue escrever corretamente ainda e nem ler textos grandes, pois não lê com fluência. Sei que nada é por acaso e jamais desistirei de tentar dar a ele o melhor. Mas, como saber o que é o melhor?

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  12. a família tem que ser forte muita determinação para briga pelos os diretos que tantos são negados um professor auxiliar ir ajudar muito mas a escola é a primeira a nega por falta de conhecimento da necessidade que tem um dislexia

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  13. Tenho um Filho de 10 anos e a 2 foi fechado o diagnóstico de dislexia e TDH, para completar o pacote, no inicio deste ano quando iniciaríamos o tratamento com Ritalina, ele começo a ter crises de ansiedade, alucinações e depressão. Voltamos a estaca zero, sem saber o que fazer, fomos ao psiquiatra e o tratamento da dislexia esta parado até estabilizar as crises e a depressão. Eu e minha esposa estamos em uma luta diária e com a agenda lotada, praticamente toda dedicada a ele ( Psicologo, psiquiatra, fono, exames, natação, várias idas na escola ) exaustos, a noite a luta continua com os trabalhos escolares.
    Ele se esforça, chega a suar de tanto esforço para ler e escrever, vemos que a evolução é lenta, mas cada conquista e palavra lida é comemorado como um gol da seleção brasileira de futebol. Confesso que não esta sendo fácil para nós, ver nosso menino tão pequeno passar por tantos transtornos mas acreditamos que a única maneira de ajudá-lo é apoiar e ficar sempre junto dele, mesmo nos dias mais difíceis não desistir de lutar por ele. Estamos aprendendo que o melhor remédio para a dislexia é a família!

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  14. eu passo por esse problemas td dias,o pais nao ajuda nao aceita que o filho tem dislexia nem tdha.

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