Float: Animação da Pixar que pode Ajudar os Pais de Disléxicos

Float: Animação da Pixar que pode Ajudar os Pais de Disléxicos

Float é uma nova animação da Pixar, um dos três novos curtas originais que estrearam 12 de novembro. O legal é que Float não tem nem seis minutos de duração, e já transmite uma mensagem tão profunda num espaço de tempo tão curto. Todos que tem filhos disléxicos devem assistir.

FLOAT: ANIMAÇÃO DA PIXAR QUE PODE AJUDAR OS PAIS DE DISLÉXICOSFloat é uma nova animação da Pixar, um dos três novos curtas originais que estrearam 12 de novembro. O legal é que Float não tem nem seis minutos de duração, e já transmite uma mensagem tão profunda num espaço de tempo tão curto. Todos que tem filhos disléxicos devem assistir.O animador da Pixar, Bobby Rubio, que escreveu, dirigiu e produziu o filme com base em seu próprio relacionamento com o filho, que foi diagnosticado com autismo. A história em si não fala sobre autismo e, mas sem dúvida, pode se aplicar a qualquer pai ou pessoa que tenha um membro da família que seja “considerado diferente”. Em Float , o pai percebe que seu filho bebê flutua. Não é perigoso, necessariamente, mas é muito perceptível, e outros pais de crianças que não flutuam acham estranho e errado. Então, o pai tenta impedir o filho de flutuar. Isso não levou a refletir sobre quantos pais ou mães de disléxicos tem vergonha de seus pequenos, não aceitando sua condição.Na animação, o pai o mantém dentro de casa enquanto cresce, recluso. Quando eles saem, ele mantém seu filho na coleira e com sua mochila cheia de pedras. Um dia, seu filho foge e flutua pelo playground. A criança está feliz, mas os outros pais no parquinho não. O pai arrasta o filho que grita para longe e, em um momento de frustração, exclama – no único momento de diálogo do curta – "Por que você não pode simplesmente ser normal ?!"Quando o pai percebe o quanto essa exclamação machuca o filho, ele se envergonha. Em vez de segurar o filho para proteger dos pais de crianças que não flutuam, ele deixa o filho flutuar livremente. O curta termina com uma dedicação de Rubio, que diz: “Para Alex. Obrigado por me tornar um pai melhor. Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias com crianças consideradas diferentes.Float é pura poesia audiovisual e nos ensina que pais de disléxicos não devem ter vergonha dos seus filhos nem trata-los como fardo ou peso. A forma como você encara encara a dislexia, vai fazer seu filho encarar da mesma forma. (recomendo meu vídeo “4 Coisas que Você Nunca deve Falar para um Disléxico”. Como sempre digo, todo disléxico tem dificuldade de leitura de escrita, muitas vezes não consegue acompanhar o ritmo de aprendizagem dos outros coleguinhas, mas também tem o pensamento mais fira da caixa, a mente mais criativa e a resposta mais sofisticada que surpreende todos a sua volta. Deixe seu filho disléxico voar alto, você vai se surpreender e ter muito orgulho dele.PippoFundador do DislexClub

Publicado por DislexClub – Melhor Blog de Dislexia em Terça-feira, 3 de dezembro de 2019

História por trás Animação da Pixar

O animador da Pixar, Bobby Rubio, que escreveu, dirigiu e produziu o filme com base em seu próprio relacionamento com o filho, que foi diagnosticado com autismo. A história em si não fala sobre autismo e, mas sem dúvida, pode se aplicar a qualquer pai ou pessoa que tenha um membro da família que seja “considerado diferente”. Em Float , o pai percebe que seu filho bebê flutua. Não é perigoso, necessariamente, mas é muito perceptível, e outros pais de crianças que não flutuam acham estranho e errado. Então, o pai tenta impedir o filho de flutuar. Isso não levou a refletir sobre quantos pais ou mães de disléxicos tem vergonha de seus pequenos, não aceitando sua condição.

Como você encara a condição do seu filho?

Na animação, o pai o mantém dentro de casa enquanto cresce, recluso. Quando eles saem, ele mantém seu filho na coleira e com sua mochila cheia de pedras. Um dia, seu filho foge e flutua pelo playground. A criança está feliz, mas os outros pais no parquinho não. O pai arrasta o filho que grita para longe e, em um momento de frustração, exclama – no único momento de diálogo do curta – “Por que você não pode simplesmente ser normal ?!”

Quando o pai percebe o quanto essa exclamação machuca o filho, ele se envergonha. Em vez de segurar o filho para proteger dos pais de crianças que não flutuam, ele deixa o filho flutuar livremente. O curta termina com uma dedicação de Rubio, que diz: “Para Alex. Obrigado por me tornar um pai melhor. Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias com crianças consideradas diferentes.

O que a História tem a Ensinar aos Pais de Disléxicos

Float é pura poesia audiovisual e nos ensina que pais de disléxicos não devem ter vergonha dos seus filhos nem trata-los como fardo ou peso. A forma como você encara encara a dislexia, vai fazer seu filho encarar da mesma forma. (recomendo meu vídeo “4 Coisas que Você Nunca deve Falar para um Disléxico”. Como sempre digo, todo disléxico tem dificuldade de leitura de escrita, muitas vezes não consegue acompanhar o ritmo de aprendizagem dos outros coleguinhas, mas também tem o pensamento mais fira da caixa, a mente mais criativa e a resposta mais sofisticada que surpreende todos a sua volta. Deixe seu filho disléxico voar alto, e você vai se surpreender e ter muito orgulho dele.

3 Comentários


  1. Meu coração está tão apertado que nesta noite tive insônia após novamente folhear as provas dele com textos imensos e que ele tirou a nota S, de suficiente em todas, sendo que sabia a matéria.
    Gratidão ao Dislexclub por sempre trazer conteúdos que acalmam e enchem de orgulho meu coração.
    Amo vc Pippo.
    Ponciana, Mamãe do Augusto

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  2. Quando recebi esse vídeo, me emocionei. Quantas histórias parecidas com a do garotinho, o protagonista!!! Não aceitar, esconder e desejar que fosse “normal”!
    Quantas vezes disse a alguns pais “este é seu filho! Ame-o ! Permita-o ser feliz, buscando o que estiver ao seu alcance para que isso aconteça!” Não é fácil, mas quando isso acontece, tudo “flui” melhor: o tratamento medicamentoso, as terapias, o desenvolvimento escolar. Enfim, aceitar nossos filhos como um presente único de Deus para repensarmos nossas ideias e convicções sobre a vida, sobre vários conceitos (inclusive o léxico”normal” ), é uma oportunidade, talvez única, para crescermos como seres humanos!

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  3. Como é lindo este vídeo, estou aprendendo muito ,que mostre para todas as pessoas que cada um tem um jeito de ser e ver a vida. Todas essas informações está me ajudando muito, tanto profissional quanto familiar.
    Obrigada.

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