Compreendendo a Dislexia: Fadiga, Cansaço e Dor de Cabeça

Compreendendo a Dislexia: Fadiga, Cansaço e Dor de Cabeça

Fadiga, o cansaço e a dor de cabeça são sensações comuns enfrentados por pessoas com dislexia. Compreendendo a Dislexia você terá clareza sobre o funcionamento do cérebro disléxico, e como saber lidar com estes desafios.

Após períodos prolongados de leitura, é comum que disléxicos se queixem de dor de cabeça ou de um extremo cansaço. Essa sensação pode ser difícil de lidar, mas há uma explicação para isso. Vamos explorar melhor a dislexia e como esses sintomas podem surgir.

Compreendendo a Dislexia: O Funcionamento do Cérebro

Antes de discutirmos fadiga e dor de cabeça, é essencial entender como o cérebro de um disléxico opera. Como discutido em um vídeo anterior, disléxicos tendem a utilizar mais o lado direito do cérebro. Isso resulta em uma sobrecarga de informações e um processamento mais intenso dessas informações. É como ter que cobrir o trabalho de duas pessoas ausentes na empresa, o que pode ser exaustivo.

Essa sobrecarga cognitiva pode levar um disléxico a ter dificuldades em realizar atividades corriqueiras, como memorizar sequências de informações ou ordens. Mesmo sendo criativos e inovadores em certas áreas, a memorização de conteúdos para provas pode ser um desafio. O esforço exigido para essas tarefas básicas é dobrado para um disléxico, o que explica a fadiga e a dor de cabeça frequentemente associadas a essa condição. Compreendendo a Dislexia estes assuntos já ficaram mais claros.

O Desafio da Sobrecarga Cognitiva

Imagine-se tentando absorver água com uma esponja enquanto a água continua fluindo. Assim como a esponja não consegue reter toda a água, o cérebro de um disléxico pode ficar sobrecarregado com informações, levando a uma sensação de queimação e exaustão. Esse esforço contínuo pode resultar em dores de cabeça e fadiga, sinalizando a necessidade de descanso.

Uma rotina de estudos eficiente para disléxicos pode envolver sessões de estudo seguidas por pausas regulares. Estudar por uma hora e fazer uma pausa de 15 minutos pode ajudar a aliviar a pressão mental e permitir que o cérebro processe as informações de forma mais eficaz. Para crianças mais novas, períodos de estudo mais curtos seguidos por pausas também podem ser benéficos.

Gestão da Dor de Cabeça

Se você tem experimentado dor de cabeça ao estudar, é importante reavaliar sua rotina de estudos. A dislexia pode exigir uma abordagem diferenciada para garantir um aprendizado eficaz e sem desconforto. Uma mentoria individual pode ser uma excelente maneira de obter suporte personalizado e aprender técnicas específicas para lidar com os desafios da dislexia.

O apoio de um mentor disléxico pode ajudá-lo a aprimorar suas habilidades de leitura, escrita e organização. Com orientações adequadas, você pode superar os obstáculos e alcançar seu potencial máximo. Não hesite em buscar ajuda e implementar ajustes necessários em sua rotina de estudos para melhorar sua experiência de aprendizado.

Conclusão

A dor de cabeça e a fadiga associadas à dislexia são sintomas comuns causados pela sobrecarga cognitiva enfrentada por indivíduos com essa condição. Com uma abordagem adequada e apoio especializado, é possível gerenciar esses sintomas e otimizar o processo de aprendizado. Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada e que há recursos disponíveis para ajudá-lo a superar os desafios da dislexia. Mantenha-se firme e persistente, pois grandes disléxicos nunca desistem.


Venha para a Comunidade DislexClub

Não sofra mais com a dislexia! A Comunidade DislexClub é nossa plataforma de cursos para melhorar sua aprendizagem. Aqui eu ensino as técnicas para destravar a leitura, escrita, memorização. E MUITO MAIS! 

Saiba mais sobre a Comunidade clicando aqui

1 comentário


  1. Sempre tive dificuldade na escola e me dava conta de que precisava me esforçar 3 vezes mais que meus colegas de turma. Porém não fazia ideia do que eu tinha, já que me dedicava muito. Mesmo assim, minha letra era horrível, chegando a furar a folha do caderno, não compreendia as regras e nunca aprendi a tabuada. contudo, tinha paixão pela leitura “dos outros” e me comprometi em dar o meu melhor para ter sucesso nos estudos. Meus pais eram agricultores e decidiram que estudaríamos apenas até a 4ª série e já bastava. No entanto, aos 20 anos separada do primeiro casamento, retornei aos estudos com toda “garra”, pois era meu sonho vencer os obstáculos que me impediram de atingir minha meta. Sem impedimento dos pais e marido, me matriculei no supletivo de 1º grau. Para encurtar a história, consegui minha graduação em Pedagogia, em seguida fiz 4 Pós-Graduação (Psicopedagogia, Educação Infantil, Alfabetização e Letramento e Neuropsicopedagogia). Apenas após a faculdade comecei cismar de meus traços de dislexia (ainda não confirmados por profissional afins), sendo que dentre os 8 irmãos, consegui me sobressair devido a persistência (Embora continue me esforçando 3 vezes mais que minhas colegas para conseguir equivalência). Alguns de meus irmãos apresentam sinais gritantes. Para autoconhecimento e melhor atender enquanto psicopedagoga da Rede Pública Municipal de Vilhena – Núcleo de Atendimento Multiprofissional (NAM/SEMED), pretendo fazer uma Pós em dislexia, entre outros cursos e seminário tanto para aperfeiçoamento pessoal, quanto profissional.

    Grata: Angelita Medeiros

    Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *